Novos conhecimentos, novas descobertas...

Por: Rejane de Cristo

A mais de uma semana alguns amigos me falaram que é Deus que escolhe Seu rebanho, que é Ele quem leva as pessoas a Cristo, à salvação, e não é por merecimento, é de acordo com o conselho da Sua vontade. O pensamento mais comum, que eu também compartilhei no início, é o de como Deus é injusto. Quer dizer que eu não posso tentar ser uma boa pessoa e ganhar a recompensa da salvação, que não adianta eu procurar seguir os ensinamentos da bíblia, se simplesmente Ele já não tiver decidido por minha salvação não há nada que eu possa fazer. E essas ideias não estavam baseadas em nada, eles me mostraram passagens da bíblia, me aconselharam algumas leituras, e tudo realmente está de acordo com isso.

Ler o texto “Fundamentos da nossa caminhada” fez essas ideias borbulharem ainda mais na minha cabeça, durante dias, lia aquele texto e indignada, verificava se a bíblia realmente dizia aquelas coisas. Aí, lembrei do que a Adriana havia me dito, e que o texto também falou, que devemos tentar ver de uma perspectiva diferente, menos humana, que Deus tem um plano maior, nós somos suas criaturas, e tudo que está escrito, inclusive os escolhidos, é para o cumprimento deste plano.

A partir disso, destruí algumas resistências e decidi que deveria mudar minha maneira de pensar, o que não foi fácil, estamos acostumados a ver e julgar o mundo a partir de nós mesmos. É difícil abandonar essa visão humanista, que diminui aquilo que é divino. Agora percebo que estava julgando a vontade de Deus de acordo com meus critérios éticos.

Viajando em meus confusos pensamentos, e falando dessas coisas com uma amiga, que pouco estava interessada, mas que me ouvia pacientemente, observei que ela é uma pessoa muito boa, ética, que não quer o mal de ninguém, enfim, tem muitas qualidades admiráveis. Comecei a divagar nesses pensamentos... Não seria ela merecedora da salvação? E eu seria? Aí lembrei que nenhum de nós é realmente merecedor, pois somos pecadores natos. Aí tudo mudou, percebi que não poderia ser de outra forma. Seria justo salvar aquele que teve boa educação, família integra e amorosa e assim naturalmente desenvolveu uma personalidade carismática e moral? E abandonar aquele que muitas vezes se quer teve uma família, amor, amizade, pessoas que o orientasse para se tornar uma boa pessoa?

O mais importante nisso tudo foi perceber que minha visão não pode ser perturbada por critérios céticos e humanos, tenho que tentar ver as coisas por ângulos diferentes “aí poderei descobrir que o Bill tem duas Orelhas”. 

Queridos amigos, Bill , Adriana, Harley, Riva Santos, Roger, agradeço a paciência que estão tendo para falar sobre coisas que já são claras para vocês, apesar das minhas resistências e heresias cometidas, rsrsrs.

Tenho clareza de que estou somente no início da jornada, inclusive já tenho uma lista de dúvidas, rsrsrs. Mas perceber essas coisas me deixou mais aberta a novos conhecimentos, novas descobertas.