Hoje ouvi as seguintes palavras: “Se tivéssemos mais igrejas em nossa cidade, teríamos menos criminalidade, menos dependentes químicos, menos violência.” Primeiramente devemos lembrar o que tal pessoa define como “igreja”: refere-se na verdade, ao estabelecimento de mais prédios com placas, cadeiras, plataformas e tribunas, e que em determinados horários as portas sejam abertas para a entrada dos frequentadores. Fala, portanto da expansão da instituição igreja e sua estrutura organizacional.
Será que de fato está é a grande solução para os inúmeros problemas sociais de uma cidade? Qual tem sido o impacto transformador gerado pelo expressivo crescimento estrutural e numérico da igreja institucional em nosso país? Parece que a proposição expressa na fala citada acima, não se sustenta ante a realidade dos fatos.
Os problemas de uma nação, cidade ou bairro, jamais serão resolvidos pelo simples estabelecimento de novas instituições, mesmo que sejam as chamadas “igrejas”. Paulo nos instrui que o poder transformador está no evangelho (Romanos 1.16). É por ele que Deus revela a salvação dos eleitos, que por meio da fé, se arrependem dos seus pecados, sendo guiados pelo Espírito Santo, no diário viver em transformação. O poder não está em nenhuma instituição, nem na ausência das mesmas, mas, no plano divino, revelado no evangelho.
O que devemos fazer é apenas proclamar esse evangelho. A mensagem da cruz. Não a mensagem de uma denominação ou credo religioso. Somos semeadores da boa semente, o conhecedor dos solos e Senhor da semente é Deus. Ele sabe o que cada solo é capaz de produzir segundo sua soberana vontade.
Riva
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